top of page

Toxicocinética

Absorção

Quatro vias de administração possíveis:

  1. Via oral - mais comum

  2. Via intravenosa

  3. Via intraperitoneal

  4. Via subcutânea

Rapidamente absorvida, com início de ação após 90 a 120 minutos, tendo um tempo de semi-vida de aproximadamente 180 minutos. 

Quando administrada por estas vias pode causar convulsões!

Distribuição

Conversão in vivo a d-anfetamina e teofilina, que são transferidas para a corrente sanguínea podendo atravessar a barreira hematoencefálica, tornando-se ativas a nível central

Metabolismo

O primeiro estudo efetuado em humanos sugere que a molécula pode seguir uma de duas possíveis vias metabólicas:

  1. De acordo com a primeira, a fenetilina é primeiramente oxidada a oxietilteofilina e anfetamina, sendo que seguidamente a oxietilteofilina é metabolizada a teofilina. Os principais metabolitos finais formados por esta via são: ácido 1,3-dimetilúrico, ácido 1-metilúrico e 3-metilxantina. Apenas uma pequena fração de teofilina é excretada sem sofrer metabolização;

  2. De acordo com a segunda possível via, o metabolismo da fenetilina pode levar à formação de 7-aminoteofilina e fenilacetona. Os produtos metabólicos desta via são ácido hipúrico e teofilina.

Todas as vias metabólicas propostas para a metabolização da fenetilina estão ilustradas na figura seguinte:

Excreção

Via urinária

Seis metabolitos principais são detetados na urina:

  • Anfetamina

  • P-hidroxianfetamina

  • Acetilaminoetil teofilina

  • 7-aminoetilteofilina

  • Hidroxietil teofilina

  • Carboximetilteofilina

Sendo que a anfetamina e a carboximetilteofilina são os metabolitos detetados em maior quantidade.

Início

Mecanismo de Ação

Referências:

Ellison T, Levy L, Bolger JW, Okun R. The metabolic fate of 3Hfenethylline in man. Eur J Pharmacol 1970;13:123–8.

Goenechea S, Brzezinka H. Detection and identification of a new metabolite of fenethylline. Arch Kriminol 1984;173:7–102.

Yoshimura H, Yoshimitsu T, Yamada H, Koga N, Oquri K. Metabolic fate of fenethylline in rat and man. Xenobiotica 1988;18:929–940.

Rucker G, Neugebauer M, Heiden PG. The biotransformation of fenethylline. Arzneimittelforschung 1988;38:497–501.

Kikura R, Nakahara Y. Hair analysis for drugs of abuse XVI. Disposition of fenethylline and its metabolite into hair and discrimination between fenethylline use and amphetamine use by hair analysis. J Anal Toxicol 1997;21:291–6.

Katselou, M., Papoutsis, I., Nikolaou, P., Qammaz, S., Spiliopoulou, C. and Athanaselis, S. (2016). Fenethylline (Captagon) Abuse. Local Problems from an Old Drug become Universal. Basic Clin Pharmacol Toxicol, p.n/a-n/a.

bottom of page